Teresa Godoy

 

Um pouco do que sou está distribuído nos diversos textos deste blog. 

Uns tantos escondidos, outros disfarçados. É da minha natureza.

Este é o objetivo deste blog: mostrar-me, um pouco que seja, conversando com pessoas que, como eu, também têm bloqueios, manias, ideias atravessadas, medo, angústia, dificuldades com a vida e com ser humano.

O nome deste blog também parte daí, da ideia de que estou, aos 60 anos, tentando ser mais humana, sofrendo quando é necessário, racionalizando menos as coisas, baixando a guarda e confiando, entendendo as loucuras dos dias de hoje. E, muito importante, fazendo da minha experiência como jornalista e escritora algo mais útil para mim e para quem quiser vir comigo.

Sou jornalista há 36 anos. Há 27 enveredei pelas biografias autorizadas.

Hoje me autorizo a escrever o que quiser.

Estudei comunicação e jornalismo na Universidade Estadual de Londrina, no Norte do Paraná. Foi na década de 1980. Só quem esteve lá sabe onde fica esse tempo. Hoje ninguém mais acredita que o passado tenha existido.

Londrina é um capítulo especial na minha vida. Muito especial! Eu me fiz nessa cidade, depois de ter perambulado muito tempo como menina.

Mudei várias vezes, voltei. Não sei se ficarei. No soluço mais longo que já tive – a pandemia da covid-19 – descubro-me respirando com os meus próprios pulmões. Admirada, vejo que eles funcionam.

Trabalhei em jornal, editei revistas e publicações corporativas e hoje também sou redatora/editora do site e da revista A Hora do Ovo, mídias sobre a avicultura de produção de ovos no Brasil. Um trabalho muito bacana que gosto de fazer e faço com prazer.

Estou aprendendo agora a dirigir este blog, engatinhando em técnicas de vídeo, áudio e me dedicando a entrevistar. Entrevistar é um processo do jornalismo do qual sempre procurei escapar. Me exige muito porque dar de mim, interagir, é dificultoso. Mas não tenho mais muito tempo para fugir… e não há mais lugares onde me esconder.

Quero aprender e sempre gostei de aprender fazendo. Talvez dê mais trabalho porque são maiores as possibilidades de errar e ter que voltar atrás. Mas a ideia é justamente essa.

Não vai ser fácil, por isso quero.